segunda-feira, 23 de maio de 2011

Esporte de contato, sem contato...



Acontece no Brasil uma padronização da arbitragem absurda, da qual a ideia é simples.
Futebol não se pode ter contado. Independente de como é esse contato ou no que resulta, encostou-se ao adversário e ele perdeu a bola é falta.
Usam desculpas esfarrapadas, do tipo, ”estamos protegendo o jogador”. Quando na verdade estão só assinando seu atestado de incompetência. Com isso, a quantidade de jogador cai-cai tende a aumentar, ganhando simpatia de muitos. Certa vez o jogador Eduardo da Silva " brasileiro naturalizado croata" ainda no Arsenal simulou um pênalti na fase preliminar da Liga dos Campeões , e foi suspenso por isso. Causou grande discussão e antipatia dos torcedores. No Brasil o cai-cai é trunfo, admirado por ludibriar o árbitro. A arbitragem vem decidindo jogos porque banalizaram os cartões e faltas. E ainda existe quem apóie isso. Um lance muito discutido no jogo Vasco x Avaí  pela Copa do Brasil reflete bem o que eu digo sobre de como é feita a analise de faltas no Brasil.. Veja o vídeo abaixo.

Minha leitura dessa jogada é bem simples e clara.
Esqueça o conceito “contato é falta”, analise a jogada num todo.
O passe muito bem feito deixa o jogador na cara do gol, o que goleiro poderia fazer senão tentar retirar a bola que ainda não esta em total controle do jogador? Se ele fica parado, toma o gol. A única opção é sair e tentar tirar bola antes do jogador do Vasco concluir. Repare que como a jogada é muito veloz. Ele se joga pra tocar na bola, tem êxito, e se choca com o jogador que esta indo à mesma direção dele. É algo impossível de ser impedido. Não vejo outra maneira dele tirar a bola com tamanha velocidade sem ter esse contato.  Uma observação que poucos fazem em uma falta é a opção.  O que ele poderia fazer na jogada?
O carrinho era necessário ou ele poderia ir de outra forma? Outra coisa que foi abordada é o fato da bola não ter tocado em cheio no goleiro. Pois bem. Enquanto atacantes não dominam a bola ou jogam ela longe só esperando um toque do defensor para desabar, os defensores precisam ser precisos até no deslocamento da bola depois do seu toque. Não adianta seguir regra ao pé da letra que ela só vai atrapalhar o futebol. O árbitro (teoricamente um ser pensante) deve saber como usa-lá. Caso contrário, nossos atacantes de joelhos frágeis continuaram nadando nos gramados Brasileiros.

Um comentário:

  1. Muito bom o texto, concordo em muitos coisas com você. Aqui no Brasil os cai-cai são prestigiados, principalmente pelos ex-arbitros comnetaristas de arbitragens que só falam asneira. Parabens.

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